Olá, sou o José Sapata e vou estar à conversa com Anabela Fonseca em Conta-me como foi a tua viagem no próximo dia 25 de abril em direto na página facebook Viagens e Excursões.
No momento em que escrevo este texto conto já com 27 anos. É uma vida relativamente curta, mas tento ao máximo que seja vivida em pleno e que esteja repleta de histórias para contar, que invariavelmente, estão relacionadas com viagens.
Desde cedo que cá por casa me foi incutido e felizmente proporcionado o gosto por viajar, ver, experimentar e conhecer o que o nosso mundo tem para oferecer.
Depois da faculdade, num período de transição entre os trabalhos de grupo e um compromisso com um trabalho a sério, em 2017 decidi tirar um tempo para mim e concretizar o sonho de ter uma experiência de voluntariado fora do país.
Como já tinha tido algumas experiências de voluntariado a nível local e nacional, fazia-me sentido esta espécie de “upgrade”. Tinha muita curiosidade em estar exposto a condições daquilo que normalmente vivo em Portugal, com recursos totalmente diferentes, preferencialmente num sítio onde o português não fosse língua nativa.
Apesar disso, o foco principal foi sempre ter o maior impacto positivo possível num projeto de interação com a comunidade do país que escolhesse. Se ainda por cima me permitisse também viajar pelo novo país que me acolhia, seria perfeito!
Nepal, um país que sempre desejei conhecer
O Nepal era um dos países que mais me interessava conhecer e de que tinha ouvido apenas coisas positivas sobretudo pelas paisagens, pela cultura e hospitalidade do seu povo. Este país tinha sido bastante afetado por um sismo em 2015 e encontrava-se ainda a precisar de ajuda na sua recuperação.
Descobri uma organização com um departamento de projetos de construção, com subprojectos em várias partes do Nepal. Só se saberia que projeto me calharia já no país, por isso tive de ir preparado para praticamente tudo.
Gostei do desafio, inscrevi-me num projeto durante um mês e acabei por ser colocado em Sarangkot, uma aldeia em plenos Himalaias, para ajudar na construção de um orfanato para crianças carenciadas e recolhidas de redes de tráfico infantil.
Como em tudo o que fazemos, houve momentos bons e momentos maus, mas posso dizer que os primeiros foram muito superiores aos segundos e que gostei bastante de toda esta aventura, desde a sua preparação até à sua concretização. Aprendi bastantes coisas que ainda hoje utilizo.
É um bocadinho desta experiência e de tudo aquilo que vivi que quero partilhar no próximo dia 25 de Abril. Conto convosco!
